sexta-feira, 16 de março de 2018

SINTAGRI  NOTAS RÁPIDAS
Ano  VIII  nº 438  - 16/03/2018 -  Filiado a Faser e Fetrab

OPERAÇÃO PADRÃO
Com o desenvolvimento do sistema capitalista protocolos básicos de trabalho foram sendo estabelecidos. De um lado, estabelecidos pelo avanço das lutas proletárias em defesa de condições aceitáveis de trabalho, inclusive para evitar riscos desnecessários à saúde e vida dos trabalhadores.

Por outro lado, os empregadores passaram a entender as condições aceitáveis de trabalho como importantes para seu principal objetivo: o lucro. Ficou entendido que evitar acidentes de trabalho, preservar os equipamentos com sua adequada utilização e garantia da saúde dos trabalhadores aumentam a produtividade do trabalho e, consequentemente, o lucro.

Entretanto, uma quantidade expressiva de empregadores, especialmente no setor público, insiste em não cumprir os protocolos existentes por atividade laboral, muitos transformados em legislação trabalhista, visando garantir as condições aceitáveis de trabalho.

No geral, os Trabalhadores, tendem a manter suas atividades mesmo sem o atendimento aos protocolos estabelecidos como situação adequada de trabalho e, a partir deste contexto, exigir tais condições passou a configurar uma forma de luta:
OPERAÇÃO PADRÃO.

TRABALHADORES DEMITIDOS PELA EBDA CONTRATADOS PELA FLEM
Resultante de acordo judicial – TRT 5ª Região – os Trabalhadores demitidos pela EBDA (empresa ainda em liquidação) representados explicitamente pelo SINTAGRI, conforme consta no referido acordo judicial, foram contratados pela FLEM sob o regime celetista, para exercerem suas atividades laborais junto à BAHIATER.

E a FLEM é uma “fundação”, claramente vinculada ao Poder Executivo do Estado da Bahia, especialmente quando o presidente do seu Conselho de Administração é o Secretário de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia - Jerônimo Rodrigues Souza; com isso, as decisões maiores da instituição estão sob a coordenação do governo Rui Costa.

E qual a última decisão da FLEM?

Mesmo após assinar acordo junto ao Ministério Público do Trabalho – 5ª Região – Bahia considerando legítimo o SINTAGRI como representante dos Trabalhadores demitidos pela EBDA e por ela contratados em função de acordo judicial, sem nenhuma explicação plausível, resolve romper com tal compromisso, não aceitando assinar as bases iniciais do acordo coletivo de trabalho relativo a 2017.

No acordo assinado junto ao Ministério Público do Trabalho – 5ª Região – Bahia  pela FLEM foi envolvido o SINDPEC que, a partir daquele momento, tornava-se a representação sindical legítima dos demais Trabalhadores da referida Fundação.  

   E AGORA A NOVA LUTA

Sem dúvida, uma nova luta pela frente. É um novo confronto contra a desvairada atitude do governo Rui Costa contra os Trabalhadores públicos, inclusive não respeitando a representação sindical e acordo judicial trabalhista estabelecido, atitude inusitada para um outrora sindicalista.

De início, as providências jurídicas estão sendo providenciadas pelo SINTAGRI.

Paralelamente, o SINTAGRI já articula o desenvolvimento do processo de OPERAÇÃO PADRÃO dos Trabalhadores demitidos pela EBDA contratados pela FLEM à serviço da BAHIATER

Estas ações estarão sendo estabelecidas na reunião já convocada do Conselho Sindical do SINTAGRI a ser realizada em 06/04/2018.  

Além disso, uma intensa divulgação da nova situação dos Trabalhadores demitidos pela EBDA está sendo preparada pelo SINTAGRI por todo o Estado da Bahia, munícipio a município.

Coordenados pelo SINTAGRI, mais uma vez, os EXTESIONISTAS baianos vão à LUTA.


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