SINTAGRI NOTAS RÁPIDAS
Ano
VIII nº 438 -
16/03/2018 - Filiado a Faser e Fetrab
OPERAÇÃO PADRÃO
Com o desenvolvimento do sistema
capitalista protocolos básicos de trabalho foram sendo estabelecidos. De um
lado, estabelecidos pelo avanço das lutas proletárias em defesa de condições
aceitáveis de trabalho, inclusive para evitar riscos desnecessários à saúde e
vida dos trabalhadores.
Por outro lado, os empregadores passaram
a entender as condições aceitáveis de trabalho como importantes para seu principal
objetivo: o lucro. Ficou entendido que evitar acidentes de trabalho, preservar os
equipamentos com sua adequada utilização e garantia da saúde dos trabalhadores
aumentam a produtividade do trabalho e, consequentemente, o lucro.
Entretanto, uma quantidade expressiva de
empregadores, especialmente no setor público, insiste em não cumprir os
protocolos existentes por atividade laboral, muitos transformados em legislação
trabalhista, visando garantir as condições aceitáveis de trabalho.
No geral, os Trabalhadores, tendem a
manter suas atividades mesmo sem o atendimento aos protocolos estabelecidos
como situação adequada de trabalho e, a partir deste contexto, exigir tais
condições passou a configurar uma forma de luta:
OPERAÇÃO PADRÃO.
TRABALHADORES DEMITIDOS PELA EBDA CONTRATADOS PELA
FLEM
Resultante de acordo judicial – TRT 5ª
Região – os Trabalhadores demitidos pela EBDA (empresa ainda em liquidação)
representados explicitamente pelo SINTAGRI, conforme consta no referido acordo
judicial, foram contratados pela FLEM sob o regime celetista, para exercerem
suas atividades laborais junto à BAHIATER.
E a FLEM é uma “fundação”, claramente
vinculada ao Poder Executivo do Estado da Bahia, especialmente quando o
presidente do seu Conselho de Administração é o Secretário de Desenvolvimento Rural
do Estado da Bahia - Jerônimo Rodrigues Souza; com isso, as decisões maiores da
instituição estão sob a coordenação do governo Rui Costa.
E qual a última decisão da FLEM?
Mesmo após assinar acordo junto ao
Ministério Público do Trabalho – 5ª Região – Bahia considerando legítimo o
SINTAGRI como representante dos Trabalhadores demitidos pela EBDA e por ela contratados
em função de acordo judicial, sem nenhuma explicação plausível, resolve romper
com tal compromisso, não aceitando assinar as bases iniciais do acordo coletivo
de trabalho relativo a 2017.
No acordo assinado
junto ao Ministério Público do Trabalho – 5ª Região – Bahia pela FLEM foi envolvido o SINDPEC que, a
partir daquele momento, tornava-se a representação sindical legítima dos demais
Trabalhadores da referida Fundação.
E AGORA A NOVA LUTA
Sem dúvida, uma nova luta pela frente. É
um novo confronto contra a desvairada atitude do governo Rui Costa contra os
Trabalhadores públicos, inclusive não respeitando a representação sindical e
acordo judicial trabalhista estabelecido, atitude inusitada para um outrora
sindicalista.
De início, as providências jurídicas
estão sendo providenciadas pelo SINTAGRI.
Paralelamente, o SINTAGRI já articula o
desenvolvimento do processo de OPERAÇÃO PADRÃO dos Trabalhadores demitidos pela
EBDA contratados pela FLEM à serviço da BAHIATER
Estas ações estarão sendo estabelecidas
na reunião já convocada do Conselho Sindical do SINTAGRI a ser realizada em
06/04/2018.
Além disso, uma intensa divulgação da
nova situação dos Trabalhadores demitidos pela EBDA está sendo preparada pelo
SINTAGRI por todo o Estado da Bahia, munícipio a município.
Coordenados pelo
SINTAGRI, mais uma vez, os EXTESIONISTAS baianos vão à LUTA.
Av. Dorival Caymmi Nº
15.661–Casa 2 Quadra F – Itapuã - Salvador-BA- CEP:
41.635-150–Fone:(71)3375-4786.Fone FAX:3375-1047.Blog: sintagrii.blogspot.com –
e-mail: sintagri.sindicato@ig.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário